É no contato com as mais variadas expressões do sofrimento psíquico, vivido cotidianamente na clínica, que nos inquietamos a ponto de querer emprestar a essa experiência a forma de um texto. Assim, perguntamo-nos: o que determina que certos sujeitos sejam sugados pelo ideal e adoeçam gravemente, enquanto outros mantêm com ele uma relação capaz de fazer brotarem daí manifestações humanas menos violentas?

Na tentativa de compreender essas questões, a autora busca – nas engrenagens da metapsicologia freudiana – circunscrever o campo do ideal em relação a suas condições de possibilidades, seu desencadeamento e suas consequências.

Helenice Oliveira Rocha

Prefácio (pág. 11)

Introdução: A idealidade e sua complexidade no campo freudiano (pág. 13)

1. O ideal: suas condições e pressupostos no campo freudiano (pág. 19)

2. O espaço original: desamparo e alucinação (pág. 23)

3. A emergência do eu (pág. 45)

4. As proto-fantasias e as teorias sexuais infantis constituindo os respectivos planos, geral e restrito, do projeto do ideal do sujeito (pág. 57)

5. Ideal, narcisismo e superego (pág. 73)

6. Ideal, sujeito e cultura (pág. 81)

7. Nos confins do ideal: identificação, sublimação e crueldade (pág. 97)

Considerações Finais (pág. 115)

Referências Bibliográficas (pág. 125)

Sobre a autora (pág. 130)