Anorexia e Bulimia: Conversando com as Famílias
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- Tema: Transtorno Alimentar
- ISBN: 978-85-7585-214-9
- Peso: 166 gramas
- Tamanho: 14 x 21 cm
- Páginas: 128
- Edição: 1. Edição
- Ano de Publicação: 2007
Fundamentada na premissa de que ambientes grupais constituem espaços privilegiados para examinar processos de construção de ideias, valores e significados, esta obra investiga os sentidos elaborados e negociados em grupos de apoio destinados a familiares de indivíduos com diagnósticos de anorexia e bulimia. O intercâmbio de experiências entre famílias revela perspectivas sobre a convivência com transtornos alimentares, estratégias de recuperação e definição dos papéis familiares nesse processo. A perspectiva construcionista social permite identificar como percepções grupais podem solidificar-se como verdades absolutas, gerando descrições e comportamentos que potencialmente favorecem dinâmicas de exclusão e distanciamento. A investigação demonstra, entretanto, a capacidade de transformação desses significados através de processos reflexivos contínuos, revelando uma rede dinâmica de construção de sentidos que se renova e se reconfigura a cada encontro entre os participantes, oferecendo possibilidades de ressignificação das experiências familiares com os transtornos alimentares.
Laura Vilela e Souza
Manoel Antonio dos Santos
Prefácio (pág.13)
Apresentação (pág.17)
1. A abordagem construcionista social (pág.19)
1.1 A construção da “doença” (pág.24)
1.2 A família no contexto de tratamento dos transtornos
alimentares (pág.31)
1.3 O grupo como uma construção social (pág.43)
2. O delineamento da pesquisa (pág.49)
2.1 Objetivos (pág.49)
2.2 Marco teórico (pág.49)
2.3 O contexto de realização do estudo (pág.52)
2.4 Descrição do grupo de apoio aos familiares (pág.52)
2.5 Cuidados éticos (pág.53)
2.6 As estratégias de coleta de dados (pág.54)
2.7 Estratégias de sistematização e análise dos dados (pág.55)
3. A descrição dos participantes (pág.59)
4. Conversando com as famílias (pág.65)
4.1 A apresentação dos participantes: os sentidos para se estar no grupo (pág.66)
4.1.1 Algumas reflexões (pág.71)
4.2 Os “sem esperança” e os “fortalecidos”: a construção da diferença no grupo (pág.73)
4.2.1 Algumas reflexões (pág.76)
4.3 “Somos iguais e diferentes”: o reconhecimento de semelhanças e desigualdades entre os participantes (pág.79)
4.3.1 Algumas reflexões (pág.84)
4.4 “Você é o caçula, do meio ou adulto?”: os lugares possíveis de serem ocupados no grupo (pág.87)
4.4.1 Algumas reflexões (pág.91)
4.5 O grupo para quê?: a compreensão dos sentidos construídos para o espaço grupal (pág.93)
4.5.1 Algumas reflexões (pág.105)
4.6 “Somos colegas nesse ponto também”: a construção da possibilidade de continuarem juntos (pág.109)
4.6.1 Algumas reflexões (pág.112)
5. Considerações finais (pág.113)
Referências bibliográficas (pág.117)
Apêndices (pág.125)