Trata-se de um modelo que consiste em tomar o self como instância de repercussão e de mediação dos diferentes setores, partes e aspectos originários do mundo interno, do organismo e do mundo externo, de modo a tornar-se um campo de experiências, mas também de estruturação e de organização, na dependência dos fatores, elementos e forças que nele atuam.

Sendo permeável à influência, presença à ação do ser interior, que dele se distingue, o self depende da predominância desse ser para a estabilidade, o equilíbrio e a harmonia da vida psíquica. Como, porém, essa predominância nem sempre acontece, o self fica vulnerável à inconstância, à instabilidade e à desarmonia.

Walter Trinca

Introdução (pág. 9)

1. A problemática do self (pág. 13)
2. O ser interior (pág. 21)
3. A arquitetura do self (pág. 25)
4. A questão do contato (pág. 31)
5. O ser interior e o self  (pág. 39)
6. A fragilidade do self (pág. 49)
7. O self sensorial (pág. 57)
8. O self e as perturbações psíquicas (pág. 63)
9. As derivações do mundo humano (pág. 73)
10. A grande distorção (pág. 81)
11. Prisão e libertação (pág. 87)
12.Inteireza e expansividade (pág. 95)
13. A imaterialidade e o self imaterial (pág. 101)
14. A harmonia e a transfiguração (pág. 111)
15. A face primordial (pág. 117)
16. Tendência à unificação (pág. 123)

Reflexões, comentários e conclusões (pág. 129)

Referências (pág. 137)

Sobre o autor (pág. 141)