A intensificação indevida da sensorialidade, que ocorre na mente, pode representar uma catástrofe para o desenvolvimento do espírito. Quando a sensorialidade rege o comportamento, o ser humano não ultrapassa certos limites e, frequentemente, é envolvido pela destrutividade.
 

Mas a consciência dessa situação pode conduzir a modificações essenciais na interioridade. Então, facilita o surgimento de espaços amplos e abertos, mobilidade, imagens artísticas, silêncio e perplexidade, entre outros aspectos Tais experiências dirigem-se a um alargamento global do espaço mental, necessário ao aperfeiçoamento do processo de humanização.
 

É o horizonte do “homem novo”, cuja expressão aponta para uma mudança global do nível de consciência. Não se trata, porém, do homem do neoliberalismo, do pós-modernismo, do exoterismo ou da ultratecnologia. Ele potencializa habilidades que estão contidas no homem moderno, mas prioriza o resgate da interioridade sensível, profunda e alargada.

Walter Trinca

Introdução (pág. 09)

1. Mobilidade psíquica (pág. 17)

2. Colorido interior (pág. 27)

3. Imagens artísticas (pág. 35)

4. Luz interior (pág. 43)

5. Alargamento mental (pág. 49)

6. Memória espiritual (pág. 59)

7. Silêncio interior (pág. 71)

8. Self imaterial (pág. 85)

9. Personalidade harmônica (pág. 93)

10. Espiritualidade fenomênica (pág. 103)

11. Espaço de perplexidade (pág. 113)

Adendo: Expansões para a arte e para a ciência (pág. 123)

I. Arte e superação da dor mental (pág. 125)

II. Psicanálise: mudança de perspectiva para a ciência clássica (pág. 131)

Créditos bibliográficos (pág. 141)

Referências bibliográficas (pág. 141)

Sobre o autor (pág. 143)